quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Mulheres Violentadas

A Violência contra a Mulher

Ao ser violentada sexualmente por seu parceiro de cama, na agressividade e maltratos do marido dentro de casa, na exclusão social do morro e da favela, na humilhação do emprego e no rebaixamento de cargo ou função no trabalho, no desprezo dentro da igreja e ao ser ignorada pela moral e a religião, ao ser ofendida nos seus direitos e marginalizada na sua luta por uma vida melhor, ao ser explorada como prostituta e manipulada pela pornografia pública e privada, ao ser monopólio da corrupção sexual que a comercializa para o estrangeiro, ao ser desrespeitada pelos homens e por suas próprias colegas de vocação e profissão, no desvio de sua feminilidade e na aberração do modo homossexualista de viver, ao se tornar negócio de valor e mercadoria que dá créditos aos consumidores, ao perder a sua dignidade humana diante da maldade de seus machos e da violência de seus homens, na instabilidade da existência familiar, na inconsistência da sua vida política e na falta de apoio no seu lado profissional de viver, ao se transformar em objeto de desejo e coisa de prazer, ao sofrer as contradições psicológicas e ideológicas da sociedade, ao padecer doente em uma cama diante da indiferença dos médicos e da insensibilidade dos enfermeiros, na sua idade mais avançada quando carece por ser idosa do carinho e atenção de seus filhos e netos, na pessoa de uma mãe irreconhecível por parte do pai de família, ao receber palavrões e xingamentos de quem na verdade deveria reverenciá-la, ao se perceber inútil para a vida e sem razão de ser para a existência, no vazio de uma vida sem sentido, na solidão do isolamento e da alienação da realidade, na hora em que não tem mais identidade e autoridade junto aos seus, na tristeza da ausência de amor por parte de quem deveria valorizá-la, na agonia da dor e na angústia do sofrimento, no excesso de trabalho cujo salário é pequeno e suas condições de atividade desfavoráveis, nas contrariedades dos relacionamentos diários e nas adversidades dos comportamentos estranhos e esquisitos que é obrigada a assumir dentro e fora de seus ambientes do lar e do apartamento em que mora, nas discussões do dia a dia em que leva sempre a pior, ao se tornar insignificante para o seu companheiro de caminhada, nas agressões físicas que lhe tiram até sangue, enfim, em toda essa cultura da violência contra a mulher, deve a justiça humana defendê-la, batalhar por seus anseios e combater em favor de suas necessidades mais urgentes e emergentes.
Na justiça dos homens, que deve ser um reflexo da justiça de Deus, a mulher precisa encontrar o carinho do amor, a compreensão do namorado, o entendimento da família, a ajuda do trabalho, o remédio indispensável que cura as suas mágoas e os seus males, a religião que salva a sua vida e o poder que a liberta de toda depressão e opressão, trazendo-lhe assim liberdade para viver e existir e felicidade para sempre recomeçar e reconstruir a sua trajetória de vida.
Na justiça dos homens, a libertação da mulher.
Na justiça de Deus, a sua salvação.

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