sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Minhas Vizinhas

Minhas vizinhas
são um encanto

Elas, Kátia Bastos, 31 anos, e Helena Chagas, 37, são a beleza em pessoa do prédio onde eu moro na Tijuca.
Seu encanto chega a tal ponto que os homens se ajoelham diante delas, rogando-lhes um beijo carinhoso ou um abraço gostoso daquelas duas irmãs do apto 201.
Quando me vêem e passam por mim ora nos elevadores do edifício ora nos corredores que atravessam as escadas rumo à portaria, eis que elas soltam uma piadinha de novela, ou dão um sorriso atraente, ou me cumprimentam com suas mãos quentes, desejosas e loucas por amor e sexo.
Kátia, a mais esperta, sempre pisca os olhos para mim.
Já Helena, mais tranqüila, porém um vulcão na cama e um trovão gostoso de acariciar, não deixa de me dar um delicioso beijinho no rosto, encostando em mim aquele corpo pegando fogo, maluco por sexo, delirante de amor, ansioso por me abrir os seus segredos de mulher e os seus detalhes femininos, sempre com o seu charme de morena gostosa e com a sua categoria de fêmea bela e assanhada.
De vez em quando conversamos pelas janelas de nossos apartamentos que ficam de frente um para o outro.
Já me convidaram para visitá-las a qualquer momento.
Todavia, receio sempre os maridos delas, quase sempre por perto.
Juntas, têm 4 filhos, dois garotos e duas meninas.
Crianças bonitas como as mães.
Mas como dizia a beleza de Kátia e o encanto de Helena arrasavam diante de nós, que as admirávamos, fascinados com sua inteligência e educação, boas donas de casa, trabalhadoras incansáveis, cheia de carinhos e amores pelos homens que passavam pela vida delas.
Cheguei a beijá-las nas escadarias e nos corredores e nos elevadores perto dos aptos dos vizinhos.
São deliciosas as duas.
Gostosas de amar e tocar.
Seus cabelos são belos como as cascatas puras que descem das montanhas.
Seus seios cheinhos como batatas prontas para o almoço.
Suas nádegas gordinhas como os cocos da Bahia.
Suas pernas compridas como as girafas do jardim zoológico da Quinta da Boa Vista.
Seus pés, quentes e macios, lembram as plumas dos gansos das águas lacustres da PUC do Rio, lá na Gávea.
Bem vestidas, sempre na moda, as duas irmãs saem de onde moramos e passeiam pelas ruas e avenidas do bairro sempre sacudindo de propósito os seus cocos da Bahia, mandando beijos para os motoristas de táxi da esquina ou acenando com um sorriso para os garçons do restaurante ali próximo.
Elegantes, sutis e fecundas, lindas e profundas, elas rebolam sacudindo surpreendemente os seus cocos da Bahia como se estivessem desfilando no sambódromo da Marquês de Sapucaí do carnaval carioca.
São flamenguistas.
E quase todo domingo quando o Mengão joga no Maracanã elas acompanhadas de seus esposos e filhos percorrem os acessos e adjacências do maior estádio do mundo felizes por participar de mais uma festa do futebol.
E quando voltam, não se esquecem antes de dormir à noite de dar uma passadinha nas janelas e olhar para ver se algum vizinho estaria espionando as curvas delas e as suas redondezas amorosas e sexualistas.
E eu, da minha janela, sabendo já a hora em que estariam novamente ali digo pra elas antecipadamente através da voz do meu pensamento criativo: “Durmam em paz, gatas morenas, filhas de Ipanema, motivos de meus poemas em forma de canção.
Cantarei pra vocês esta madrugada.
Sei que vocês me ouvirão, e mais uma vez piscarão os olhos para mim e enviarão beijos gostosos, deliciosos e maravilhosos como as noites de amor dos casais apaixonados.
Sonhem comigo.
Boa noite.”

Nenhum comentário: