sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Mulher de Chocolate

A Mulher-Chocolate

Hoje, na Tijuca, eu conheci a Mulher-Chocolate.
Ela é carioca.
Trabalha no Restaurante Ravelle, bem no Largo da Segunda-feira.
É alta, mais mulata do que morena, de cabelos pretos, bem queimadinha de sol, como chocolate...
Seu rosto é sereno, seus cabelos negros-dourados, seu pescoço é macio, seu corpo é quente como a brasa de fogo em dia de calor, seus pés são doces, leves e suaves como os de toda mulher bonita, perfumada e carinhosa, educada e inteligente, brincalhona e trabalhadora, respeitosa e responsável, amiga e generosa, fraterna e solidária, ordeira e pacífica, saudável e otimista em relação ao cotidiano, alegre no seu dia a dia, feliz por saber que os homens a atraem, a observam com atenção e a paqueram com quase perfeição.
É a Mulher-Chocolate.
Ela usa brincos azuis de ouro, colares brancos como a neve, sobrancelhas escuras pelo lápis feminista, olhos verdes e fundos como o oceano das águas, nariz arredondado pedindo carinho, boca com batom vermelho forte a chamar seus parceiros para a cama, desodorante cheiroso que nos torna atraídos por ela, perfume alemão que a deixa bela como as pérolas preciosas, linda como o rubi e bonita como as areias claras das praias do Rio.
Ela tem um jeito tranqüilo de ser combinando com seu casaco de pele marron que utiliza comumente para as noites de frio.
Ela utiliza calças compridas pretas quase sempre, que se aliam às suas blusas azuis e vermelhas que ela normalmente veste a fim de sobressair nas ruas e avenidas do bairro como se fossem as passarelas de moda dos dias de sol cariocas.
Com seus óculos escuros pode enxergar os seus amados sem que eles a vejam.
Na sua bolsa de couro vermelho esconde os seus objetos de prazer, as suas coisas íntimas e os seus documentos exóticos, que encantam os seus namorados - que são muitos –
e fascinam os garotos que se apaixonam por ela.
Tem 37 anos.
Nos seus sapatos de salto alto vermelhos, o segredo de sua elegância, o encanto de sua beleza e o fascínio de seu modo educado de caminhar, calma como o equilíbrio da alma, racional como o bom-senso do espírito, cordial como as suas mãos cheias de carinho para dar, e espiritual capaz de controlar bem a sua mente e as suas emoções e dominar-se a si mesma.
Como garçonete da Ravelle, onde trabalha, Jaqueline – eis o nome dela – serve bem os fregueses com o devido respeito de uma profissional bem vivida e bem sucedida.
Então, ao tomar uma água e um cafezinho na mesa do restaurante convidei-a para sair comigo à noite.
E ela respondeu-me que “sim” dando-me o seu telefone de casa para marcar a hora que ela chegaria para receber-me em seu apartamento na Praça Saens Pena.
E foi a noite mais linda da minha vida.
Porque não só nos amamos como também atravessamos a madrugada fazendo sexo um com o outro.
Ao amanhecer, cada qual voltou ao seu dia normal.
E nos apaixonamos como ninguém.
E assim o somos até esse momento de aqui e agora.
Eis a Mulher-Chocolate.
Razão da minha vida e sentido do meu ser.
A Glória de Deus no meio de nós.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

A Ordem do Amor

A Ordem do Amor

Em nossos trabalhos diários e em nossos relacionamentos cotidianos, nos contatos com a família e os colegas do emprego, na participação de debates na escola e em encontros com pessoas na rua e no supermercado, nas conversas de botequim e nos bate-papos na padaria e no jornaleiro, observamos como a boa sexualidade – o amor entre o homem e a mulher - é fator de ordem interior, condição de paz e tranqüilidade dentro e fora de nós, elemento de equilíbrio da mente e das emoções e bom-senso em nossas atitudes de cada dia, de disciplina moral e organização de nossas idéias e conhecimentos, porque, em tais circunstâncias onde o afeto é importante, o desejo se faz presente e a paixão se torna constante em nossas vidas, temos calma na alma, repousamos bem o nosso corpo, dormimos melhor, controlamos mais as nossas adversidades e dominamos otimamente as nossas atividades cerebrais, os nossos exercícios mentais e as nossas operações de ordem ética e espiritual.
Quando o amor entre o homem e a mulher vai bem, tudo se ordena, tudo se acalma, tudo se pacifica, tudo se equilibra, tudo repousa.
Parece então que o ambiente a nossa volta acompanha o nosso interior, a natureza descansa e o universo sorri para nós.
É como se uma força interna comandasse o nosso destino e uma energia divina contagiasse as nossas relações, determinasse o clima em torno de nós e definisse as nossas ações em prol da coletividade, fazendo nascer e brotar ao nosso lado a fraternidade entre as pessoas e a solidariedade entre grupos e indivíduos.
Em nosso entorno respira-se a paz interior, o bem e a bondade, a boa amizade e a feliz generosidade.
Quando estamos bem com o nosso parceiro de cama e companheiro de caminhada, o mundo atua em nosso favor, a vida nos credita imensos benefícios, Deus mais uma vez sorri para nós.
Então, o amor ordena todas as coisas, tranqüiliza tudo e a todos, faz-nos trabalhar com alegria e viver em repouso permanente.
Fazemos bem todas as coisas.
Tudo caminha direito e vivemos com respeito.
A Justiça habita no meio de nós.
Somos mais transparentes com as pessoas.
A Verdade se coloca ao nosso lado.
A Felicidade se põe em nosso meio.
É a ordem do amor.
É o jeito que a boa sexualidade encontra para nos tornar felizes, de bem com a vida e em paz conosco mesmo.
É a maneira do amor atuar, regularizando todas as coisas e regulamentando os nossos atos a favor do bem das pessoas.
Graças ao amor entre o homem e a mulher.
Essas são as conseqüências de um bom convívio entre as duas partes, os ótimos efeitos de um bom relacionamento em que a felicidade se constrói na dependência entre um e outro, no intercâmbio de boas idéias, na interatividade de valores bem aceitos e de virtudes bem praticadas, no compartilhamento de conhecimentos e vivências que melhoram, enriquecem, fazem crescer e aperfeiçoam a vida dos dois.
É fundamental que um homem ame uma mulher, e que uma mulher se apaixone por um homem.
É o sentido da vida e a razão da existência.
Eis a lei natural criada por Deus para que sejamos felizes aqui e na eternidade.
Da ordem desse amor construído todos os dias e todas as noites dependem o nosso bom dia de hoje, o nosso bom cafezinho no botequim, as nossas boas compras no shopping ou no supermercado, as nossas boas aulas na universidade, as nossas boas orações na igreja, a nossa boa saúde mental, física e espiritual, e o nosso bem-estar material, emocional e existencial.
Desse modo, o nosso ambiente estará bem se o nosso amor estiver em harmonia, se vivermos constantemente apaixonados pela vida e a natureza, o ser e o universo, o pensamento e a existência.
Portanto, graças ao amor entre o homem e a mulher.
Deus quis assim.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Ela é Carioca

Ela é Carioca

Jovem mulher, atraente e elegante, queimada de sol, cheia de charme e com toda categoria de garota esperta, de menina malandra, que sabe o que quer, está para o que der e vier.
Linda como os jardins da primavera, grande como as montanhas da Guanabara, bela como as rosas vermelhas, suave como os pássaros azuis, quente como as brasas do amor, bonita como as flores e os girassóis, nova como os sonhos que começam, realista como o cotidiano pleno de surpresas e diferenças.
Cheia de respeito, uma mulher direita, bastante responsável, comprometida com a vida e o amor, romântica quase sempre, sensível em todas as horas, fraterna e solidária, justa e amiga, sempre transparente, verdadeira e autêntica.
Gosta de liberdade, ela é a própria felicidade, adora namorar, e só quer paquerar.
Ela é bem inteligente, muito educada, grande trabalhadora, com seu jeito simples de viver, brincalhona quando pode, sempre bem-humorada, alegre e otimista, bastante equilibrada, sensata em todos os instantes.
Sua maneira de existir é o amor, o desejo mais caloroso, a paixão mais louca, a loucura mais amorosa, o meu tesão maior, o meu prazer melhor, meu orgasmo sexual.
Ela é do Rio, está em Bangu e Ipanema, adora uma praia, gosta de um cinema, prefere a novela, aprecia o teatro, come no restaurante da esquina, freqüenta o shopping do bairro, faz compras no supermercado mais próximo, gosta de uma água e um cafezinho.
Mora na Tijuca e trabalha em Copacabana, prefere homens bonitos, quentes e maduros, seus parceiros de cama e companheiros de caminhada.
Também se esconde no Méier e freqüenta Madureira, mas é sempre a gostosa, bonita e carinhosa, bela e maravilhosa.
Ela é o incêndio na vida de um homem, o fogo do amor mais vivo, o sexo em pessoa, meu aquecimento global, meu Planeta pegando fogo.
Ela é o Céu da minha vida.
O Meu Paraíso.
O Sentido do meu ser.
A Ordem da minha realidade.
A Disciplina da minha vida.
A Organização das minhas idéias.
A Razão do meu viver.
Ela me leva a Deus.
Seus cabelos são de ouro.
Seu rosto é de prata.
Seu corpo é de bronze.
Sua pela é doce.
Seu toque é leve.
Sua voz é macia.
Ela é Carioca.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Gatas Cariocas

Mulheres do Rio

Elas, garotas cariocas e meninas do Rio, jovens mulheres desta Cidade Maravilhosa.
Elas, campeãs do sexo e atletas do amor.
Elas, educadas, inteligentes e trabalhadoras.
Elas, princesas da alegria e rainhas do otimismo, sempre com um sorriso no rosto.
Elas, domésticas ou donas de casa, ou mesmo mães de família.
Elas, namoradas carinhosas e paqueradoras quentes e desejosas.
Elas, solteiras porém espertas,
casadas todavia malandras,
viúvas entretanto sempre armando pra cima dos homens.
Elas, professoras sensíveis, românticas e sentimentais.
Elas, advogadas sempre pegando fogo.
Elas, médicas loucamente apaixonadas.
Elas, mulheres de verdade.
Mulheres simples e humildes,
justas e direitas,
autênticas e verdadeiras,
respeitosas e responsáveis,
sempre equilibradas.
Mulheres que sonham, mas sempre realistas.
Mulheres problemáticas de vez em quando.
Mulheres muitas vezes sem juízo quem sabe.
Mas que não perdem o bom-senso de cada dia.
Algumas são Sheilas,
Outras Elisabeths,
E igualmente Jaquelines,
como ainda Rosimeres.
Especialistas em orgasmo e mestras do prazer,
como também fogos do amor
ou brasas quentes de paixão e desejo.
Elas, do Flamengo ou de Bangu,
da Tijuca ou de Copacabana,
do Méier ou de Madureira,
de Ipanema ou da Barra da Tijuca.
Algumas são doutoras em informática,
outras falam bem o inglês,
e igualmente artistas ou esportistas
como ainda comerciantes ou empresárias.
Elas, juízas ou executivas, com bastante responsabilidade.
Elas, esposas que respeitam seus filhos e seus maridos.
Elas, netas ou avós,
que sempre gostam de gostar de ser mulheres.
Gostam da vida,
de amar e viver,
e de existir.
Gostam de ser o que são.
Acham bonito namorar,
e sempre paqueradas por seus machos.
Todas elas são lindas.
As velhas, as novas e as jovens.
Têm o prazer de viver.
Sexualizam como ninguém.
Sexólogas por vocação.
Sexualistas até demais.
Seu sexualismo “mata” até de amor.
Na cama, viram loucas.
No hotel, incendeiam até dizer chega.
Na praia, fazem questão de tirar tudo.
Quando dançam, enlouquecem a rapaziada.
Quando beijam, a paixão sobe até o céu e o desejo mergulha no paraíso.
Craques no beijo.
Elas são legais.
Jogam um bolão no encaixe do amor.
Elas são bacanas.
Fantásticas na hora de amar.
Incríveis quando o negócio é sexo.
Extraordinárias quando o assunto é o respeito que se deve ter por quem se ama.
Elas sabem jogar bem a partida do amor.
Porque elas são vida.
Carinho e desejo.
Paixão e atenção.
Loucura e sexo.
Com elas, tudo vai bem.
Sem elas, nada é possível.
Elas, a beleza.
A Grandeza de Deus.
A Riqueza dos homens.