terça-feira, 25 de setembro de 2012

Bomba Atômica

Bomba Atômica Quando Marlene me chamou para ir ao apartamento dela na Vieira Souto, em Ipanema, eu não esperava que ao chegar ela me empurraria logo para a cama dela, tirasse toda a minha roupa e a minha cueca verde e eu o vestido dela, e ela ao olhar a minha Bomba Atômica dura que nem aço, pegando fogo na frente dela, quente como o incêndio do amor em chamas que ia penetrar ela e torná-la a mulher mais linda do mundo, cheia de prazer para oferecer e profundo orgasmo para me dar. E então não perdi tempo, coloquei-a no meu colo, tirei a calcinha preta dela, e por baixo e ela por cima, penetrei-a até o fundo do seu útero em brasas louco para receber minha pica quente, meu ferro doido, minha bengala de ouro, meu pau de diamante do seu amante mais santo como dizia ela, pegando calor por todos os lados, maluca para sentir meu canhão da frei caneca, minha granada de dinamite mais poderosa que a bomba de Hiroshima e o bombardeio de Nagazáki. E fui metendo meu pau bem duro dentro dela. Ela feliz se abriu toda e sentou no meu ferro nuclear e disse-me carinhosamente cheia de calor ardente: “Vem, me penetra toda, me leva ao paraíso, pois você é o meu céu mais puro, o meu homem mais quente da face da Terra. Olhei-a e vi que ela estava em brasas ardentes e incendiantes, louca para me dar aquela buceta gostosa, bela e maravilhosa, aquela genitália mais bonita que as águas puras e cristalinas do fogo do amor de Deus. Então,levei-a ao orgasmo em poucos minutos, e ela contente me esfregou seu útero quente na minha pica dura que nem aço de fogo, e foi ao prazer mais encantado de toda a eternidade. Fascinada com aquela bomba atômica dentro dela, adormeceu no meu pau, e assim encaixados dormimos a noite mais linda de todo o Planeta Eterno. E eu o homem mais feliz do mundo. E ela a mulher mais santa dos séculos infinitos. E percebi que Deus, o Senhor, abençoou a nossa relação de amor, o sexo mais perfeito que já experimentei na sociedade eterna. E dormimos. Sonhamos um com o outro. Sempre encaixados. Minha pica na sua buceta. E a paz aconteceu. Ficamos bem.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Penetração

Penetração Em nossa primeira noite de amor, Valéria, Kátia e Helena e eu, vivemos no Hotel Amazonas, na Avenida Brasil n. 1365, Rio de Janeiro, instantes humanos e divinos, momentos de paixão e prazer, onde o desejo nos incendiou, o tesão nos enlouqueceu e o orgasmo foi o grande prêmio de uma madrugada incendiante, excitante, delirante e eletrizante. Valéria, disse-me: “Amor, quero ser toda penetrada por esse ferro louco de amor”. Kátia, por sua vez: “Vem, querido, coloca esse pau duro todo dentro de mim. Desejo ser possuida por essa bengala louca, essa pica maluca de prazer, esse canhão doido que vai me fazer voar no alto das estrelas do céu e subir as escadarias do paraiso mais quente das manhãs de verão carioca”. E Helena ainda:”Vem, meu Tesão, me penetra toda, me beija penetrantemente, coloca esse pau duro todo em mim, antes que eu te enlouqueça dentro da minha buceta pegando fogo, louca por sexo, desejando a loucura em brasas da tua bomba de dinamite, esse pau layser que enlouquece qualquer mulher deste mundo”. E eu, excitado e enlouquecido com aquelas palavras cheias de romantismo, não perdi tempo, e, uma por uma, penetrei as três até deixá-las loucas recebendo meu ferro de aço nuclear, minha pica atômica, permitindo que elas sentassem na minha bengala quente quando então fui até o céu do útero e mergulhei naquelas bucetas quentes, fecundas e cristalinas, puras como mulheres loucas por amor, fogos acesos acolhendo meu canhão de granada gigantesca explodindo nesses úteros de brasas ardentes. Sim, penetrei-as todas, até a loucura completa do sexo e realização e satisfação plena do amor. Foi a madrugada mais linda de nossas vidas.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

O Paquerador

O Paquerador 1. Primeira Paquera Nalú, meu Girassol Gosto do teu jeito, Nalú, da tua maneira de pensar a vida, interpretar a realidade e visualizar de um modo sensível e romântico o cotidiano da nossa existência de cada dia e de toda noite. Tenho saudades do Luther King quando sempre nos encontrávamos para levar um ao outro palavras de amor e carinho, o que na verdade incendiava a nossa sala de aula tornando nossos colegas de turma mais animados para a vida, mais entusiasmados no trabalho e mais dinâmicos em nossas tarefas de toda hora. E você, Nalú, sempre foi uma lâmpada para meus passos, minha Rosa Azul, meu Girassol Sexual, minha Índia Negra Carioca, sempre alegrando o nosso ambiente com seu carinho de mulher, com sua inteligência criadora de outras, novas e diferentes possibilidades para todos nós, com seu respeito pelos nossos colegas e amigos, com sua educação responsável motivando nossas atividades de cada minuto e segundo. Trago você na memória, Nalú, ainda hoje. Porque, como disse, você sempre foi uma luz para mim. Seus olhos castanhos me faziam mais amoroso com as mulheres. Seus cabelos escuros me tornavam mais homem perante as garotas que cruzavam meu caminho. Seu rosto lindo me transformava em um super-homem, um homem de aço, louco para trazer você em meus braços, maluco para te levar para a minha cama no paraiso. Seu corpo quente esquentava o meu ser, acendia a minha alma, enlouquecia o meu espírito. Teu jeito, Nalú, era, e ainda é, a coisa mais maravilhosa que eu aprendi com uma mulher até esse momento de aqui e agora. Sabe, Nalú, sei que a qualquer momento, em algum lugar deste Planeta Sexual, eu vou te encontrar, e então me manifestarei a ti, com todo o tesão da minha vida, com toda a paixão dos meus desejos enlouquecidos de amor por você. Quero te encontrar, Nalú, seja nas esquinas da vida seja nos becos ou nas praças das avenidas do tempo e da eternidade. Você, Nalú, meu desejo. Meus beijos malucos. Minha loucura do Luther King. 2.Segunda Paquera Meu Primeiro Beijo O Nome dela era Mara Foi a noite mais feliz da minha vida. Ela, Mara Rodrigues, 18 anos, estudante como eu do Luther King, moradora na Rua Barão de Iguatemi, na Praça da Bandeira, que gostava de andar de bicicleta e grande freqüentadora do Clube América na Tijuca onde praticava natação e mergulho nas águas cristalinas da piscina daquele espaço americano. Começou a partir de então uma ótima relação de amor. Antes, ligava todo dia pra ela, marcando encontros no América, e ela dizia sempre “sim” para mim, respondendo indo de maiô preto ao nosso encontro apaixonado de todo final de semana, sobretudo aos sábados pela manhã, naquela referida piscina bastante assediada pelos moradores e trabalhadores tijucanos. Em um final de tarde, quarta-feira, por volta das 18 horas, início da noite, saímos juntos eu e ela do Luther King, aquele colégio bacana entre o Estácio e a Praça da Bandeira, e voltando para nossas casas, senti o meu coração apertar, correr apressado e quase explodir de tanta emoção e alegria, pois estava ao lado da mulher da minha vida, a minha garota predileta, a minha menina preferida, a jovem estudante que vinha encantando a minha alma há muito tempo, fazendo e virando a minha cabeça, e fascinando o meu corpo já quente, incendiado de amor, tornando o meu espírito também jovem enlouquecido por ela, apaixonado pelo seu jeito de ser, sua maneira de agir e seu modo de se comportar, com sua sensibilidade feminina transformando o nosso romance no sentimento mais bonito que um homem e uma mulher podem possuir. E, de repente, paramos no meio da rua, na esquina da Rua do Matoso com a Barão de Iguatemi, ali mesmo na Praça da Bandeira, e nos olhamos fixamente, e surgiu então o desejo do olhar, e nos amamos e nos abraçamos, apaixonados um pelo outro, e finalmente nos beijamos enlouquecidamente, ao ponto de viajarmos na imaginação e esquecermos o local onde nos achávamos naquele instante, naquele momento eterno, a partir do qual o nosso amor jamais acabou, apesar de hoje estarmos separados. Foi o nosso primeiro beijo. Nossos lábios pegando fogo se chocaram pela primeira vez. Foi um choque de amor, de desejo e de paixão, na loucura mais completa de um namoro construído com o tempo e de uma paquera concluída com sucesso. Mara estava feliz. E eu talvez mais feliz que ela. Depois desse encontro de paixão e loucura, de amor e desejo, seguimos cada qual o seu caminho, e mais tarde outros beijos aconteceram, todavia não nos casamos, fazendo a começar de agora do nosso amor quente e apaixonado um namoro eterno cuja paquera era constante e se tornou permanente pelas ruas e avenidas da Cidade do Rio de Janeiro, em todas as vezes em que nos encontrávamos. Nos amamos até hoje. Daquele beijo inicial, cresceu o nosso relacionamento amoroso e se consolidou entre nós aquela paixão louca que nos envolvia, e que nos tirava do sério, e que nos alienava da realidade, e que nos fazia sonhar com um paraíso quase impossível de ser gerado, e que nos mergulhava profundamente no céu mais lindo de amor entre um gato carioca e uma garota do Rio. Saudades daquele primeiro beijo. Que teve de tudo: sacanagem e safadeza, sujeira e porcaria, palavrão e coisas obscenas, paixão e loucura, amor e desejo, sexo bucal e encaixe sentimental. Mas foi o nosso primeiro beijo de amor verdadeiro. Um beijo abençoado por Deus. Depois que conheci Mara, minha vida então entrou em ordem, disciplinei a minha consciência e organizei os meus relacionamentos e comportamentos. A simples presença de uma mulher no meu dia a dia, acalmou o meu coração, tranqüilizou o meu espírito, trouxe paz e harmonia ao meu corpo e à minha alma. Parece que nesse instante Deus veio morar comigo e habitar a minha existência. A Lei Natural se inseriu em meu ambiente social e cultural, político e econômico, e carregou a minha vida de paz interior, ordem mental, física e espiritual, sossego emocional, disciplina ética e comportamental, e organização das minhas idéias, sentimentos e conhecimentos. Conheci a paz na minha vida. Mais tarde, surgiram outras mulheres, novos beijos e diferentes paixões, consolidando de vez em mim a ordem interior, o equilíbrio mental e emocional, o bom-senso nas atitudes e a boa consciência nos bons valores abraçados, nas boas virtudes praticadas e nas boas vivências experimentadas. Graças às mulheres, Deus entrou em minha vida cotidiana, a calma invadiu a minha alma e a tranqüilidade penetrou o meu coração, fiquei em paz comigo mesmo e de bem com a vida, de bem com todos e cada um que se aproximaram de mim até hoje. Obrigado, Senhor, pela Mara, pelo nosso primeiro beijo, e pelas mulheres presentes em minha vida. Hoje, sou um homem feliz. 3. Terceira Paquera Ana Paula, quero te beijar toda Ana Paula, neste momento da madrugada de domingo, sonhei com você, e desejei ter você aqui comigo na minha cama do paraíso, recebendo meu pau bem duro, toda penetrada por mim, toda encaixada comigo. E então te cobrir com meus beijos cariocas, te beijar toda, te enlouquecer com meus beijos apaixonados, e eu assim penetrando, penetrando, penetrando você sentadinha no meu ferro de aço puro, encaixadinha na minha bengala de prata e recebendo positivamente o meu canhão de ouro, ora colocando colocantemente dentro de você o meu salsichão carioca. Ana Paula, te amo, te vejo na padaria tijucana a qualquer momento. Que bom, Ana Paula, sonhar com você. Você é o meu tesouro romântico de ouro fino. Mais bela que a rosa do céu e mais linda que as violetas do paraíso. Que bom, Ana Paula, estar hoje com você. Beijos, minha gata esperta, minha garota malandra. Te quero assim. Toda dentro de mim e eu todo dentro de você. Gata, você é demais. Garota, você é a minha paz. Deus sempre te ajude e abençoe. Aproveito este instante de amor e romantismo para te desejar um feliz 2012, com Deus no coração, muitos desejos e paixões, muitos romances e amores, muito tesão e orgasmo, muita alegria e felicidade. Te amo, Ana Paula. Minha borboleta azul-dourada, meu perfume mais suave e macio, doce e leve, meu sabonete que me banha e lava com teus carinhos de mulher e teus desejos de paixão louca e gostosa, toda minha, toda beijada por meus beijos malucos, toda penetrada por minha cenoura grande e grossa de brasas ardentes e fogo sexual, toda encaixada comigo recebendo apaixonadamente meu ferro de ouro, minha bengala de prata, meu pepino carioca, minha mandioca de amor. Te quero toda, Ana Paula. Meu tesão de paixão, meu orgasmo completo e perfeito. Te amo, querida, garota carioca, menina de ouro, mulher brasileira. Você, Ana Paula, é o meu sonho de amor real e vivo, onde encontro minha paz interior, a ordem da minha existência, o equilíbrio da razão e o otimismo que me motiva para o trabalho alegre e feliz, pois você, Ana Paula, disciplina minha vida e organiza meu ser, pensar e existir. Te quero toda, Ana Paula. Recebe agora meus beijos loucos e apaixonados. Recebe meu ferro de aço dourado, prateado e bronzeado. Você, Ana Paula, é a diferença na minha vida. Meus beijos cariocas, mais uma vez, pra você. Te amo. Que Deus sempre te ajude e abençoe. 4. Minhas Professoras de Sexo Durante a minha vida, eu tive 4 professoras de sexo, na teoria e na prática, que me ensinaram as primeiras noções de sexualidade humana e natural, as suas boas qualidades em termos de saúde física, mental e espiritual, e bem-estar material, o que me tornou mais tarde um especialista em sexologia, um estudioso sexualista, um sexólogo de plantão, orientador da vida sexual das minhas alunas de Bangu, onde lecionei por muito tempo no ensino médio, antigo científico. Primeiramente, Gilda, de Geografia, do Colégio Pedro Varela, no Estácio, me mostrou a teoria inglesa da sexualidade, indicando-me as posições sexuais preferidas das mulheres de Londres, na Inglaterra. Depois, Ivone, de Português, da Escola Martin Luther King, na Praça da Bandeira, orientou-me no sentido de buscar uma excelente qualidade de vida sexual, apontando como requisitos necessários uma boa alimentação equilibrada, uma ótima atividade de ginástica muscular, uma corrida de vez em quando ou uma caminhada se possível durante a noite, além de me informar a indispensável mudança de cabeça que eu precisava ter em relação ao sexo, ajudando-me pois a superar os preconceitos morais e as superstições religiosas a respeito do assunto. A seguir, Zezé, professora de Matemática do Colégio Ferreira Viana, no Maracanã, disse-me que eu precisaria de uma boa experiência sexual para bem aprender os segredos e macetes da prática sexualista, refletindo comigo sobre a possibilidade de sempre encontrar garotas puras e bonitas e meninas educadas, inteligentes e trabalhadoras para bem desempenhar a minha dinâmica sexual junto às mulheres do Rio e do Brasil. Finalmente, Raquel, de Filosofia da Natureza, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, no Largo de São Francisco, Centro da Cidade, me deu a seguinte orientação sexual, como mulher casada e de bem com a vida que ela era: “prefira a cama como lugar da prática sexual com suas parceiras de amor ou namoradas que você encontrar pelas ruas e avenidas da vida, com elas variando nas posturas sexuais, acariciando-as uma hora e outra, fazendo-lhes massagens sexuais sobretudo nos pontos G do seu corpo quente, alterando a rotina do quarto com bebidas exóticas e comidas excitantes, perfumes desejantes e sabonetes prazeirosos, banhos de calor orgásmico, sempre agradando-lhes com amores fogosos e abrasantes que significam a lei do encaixe, segundo a qual pau no canal, ferro no buraco, bengala na caverna e canhão no caixote. Ao final, o casal se sentirá bem e feliz, prontos para a próxima relação de amor e sexo que mantiverem juntos. E Deus certamente abençoará tal relacionamento amoroso e sexualizante, pois Ele é o Deus do Sexo e o Senhor do Amor. Essas foram as minhas professoras de sexo que eu encontrei no meu caminho de amor durante a vida. 5. Minhas vizinhas são um encanto Elas, Kátia Bastos, 31 anos, e Helena Chagas, 37, são a beleza em pessoa do prédio onde eu moro na Tijuca. Seu encanto chega a tal ponto que os homens se ajoelham diante delas, rogando-lhes um beijo carinhoso ou um abraço gostoso daquelas duas irmãs do apto 201. Quando me vêem e passam por mim ora nos elevadores do edifício ora nos corredores que atravessam as escadas rumo à portaria, eis que elas soltam uma piadinha de novela, ou dão um sorriso atraente, ou me cumprimentam com suas mãos quentes, desejosas e loucas por amor e sexo. Kátia, a mais esperta, sempre pisca os olhos para mim. Já Helena, mais tranqüila, porém um vulcão na cama e um trovão gostoso de acariciar, não deixa de me dar um delicioso beijinho no rosto, encostando em mim aquele corpo pegando fogo, maluco por sexo, delirante de amor, ansioso por me abrir os seus segredos de mulher e os seus detalhes femininos, sempre com o seu charme de morena gostosa e com a sua categoria de fêmea bela e assanhada. De vez em quando conversamos pelas janelas de nossos apartamentos que ficam de frente um para o outro. Já me convidaram para visitá-las a qualquer momento. Todavia, receio sempre os maridos delas, quase sempre por perto. Juntas, têm 4 filhos, dois garotos e duas meninas. Crianças bonitas como as mães. Mas como dizia a beleza de Kátia e o encanto de Helena arrasavam diante de nós, que as admirávamos, fascinados com sua inteligência e educação, boas donas de casa, trabalhadoras incansáveis, cheia de carinhos e amores pelos homens que passavam pela vida delas. Cheguei a beijá-las nas escadarias e nos corredores e nos elevadores perto dos aptos dos vizinhos. São deliciosas as duas. Gostosas de amar e tocar. Seus cabelos são belos como as cascatas puras que descem das montanhas. Seus seios cheinhos como batatas prontas para o almoço. Suas nádegas gordinhas como os cocos da Bahia. Suas pernas compridas como as girafas do jardim zoológico da Quinta da Boa Vista. Seus pés, quentes e macios, lembram as plumas dos gansos das águas lacustres da PUC do Rio, lá na Gávea. Bem vestidas, sempre na moda, as duas irmãs saem de onde moramos e passeiam pelas ruas e avenidas do bairro sempre sacudindo de propósito os seus cocos da Bahia, mandando beijos para os motoristas de táxi da esquina ou acenando com um sorriso para os garçons do restaurante ali próximo. Elegantes, sutis e fecundas, lindas e profundas, elas rebolam sacudindo surpreendemente os seus cocos da Bahia como se estivessem desfilando no sambódromo da Marquês de Sapucaí do carnaval carioca. São flamenguistas. E quase todo domingo quando o Mengão joga no Maracanã elas acompanhadas de seus esposos e filhos percorrem os acessos e adjacências do maior estádio do mundo felizes por participar de mais uma festa do futebol. E quando voltam, não se esquecem antes de dormir à noite de dar uma passadinha nas janelas e olhar para ver se algum vizinho estaria espionando as curvas delas e as suas redondezas amorosas e sexualistas. E eu, da minha janela, sabendo já a hora em que estariam novamente ali digo pra elas antecipadamente através da voz do meu pensamento criativo: “Durmam em paz, gatas morenas, filhas de Ipanema, motivos de meus poemas em forma de canção. Cantarei pra vocês esta madrugada. Sei que vocês me ouvirão, e mais uma vez piscarão os olhos para mim e enviarão beijos gostosos, deliciosos e maravilhosos como as noites de amor dos casais apaixonados. Sonhem comigo. Boa noite.” 6. Adoro as minhas alunas Em Bangu, onde lecionei por muitos anos, em diversas escolas da região, como o Maria Junqueira, o Daltro Santos, o Colégio Bangu e o Guilherme da Silveira, minhas alunas, lindas estudantes, jovens mulheres, durante as aulas, gostavam de sentar no meu colo, me beijar calorosamente, me abraçar com carinho, e de mim ouvir as palestras sobre amor e sexo, na teoria e na prática, que eu, jovem professor de filosofia e história, lhes ministrava, nelas colocando toda a minha paixão pelas meninas e todo o meu desejo pelas garotas. Então, as aulas pegavam fogo. Logo que chegava a sala de aula, minhas alunas já fechavam a porta e as janelas, para que ficasse apenas entre nós o que se passava no interior daquela sala de desejos quentes e paixões loucas do amor e suas conseqüências sexuais. Era um segredo que mantínhamos entre nós. Nem o diretor nem os outros professores e funcionários sabiam das ocorrências ora em sala de aula. Tanto os alunos como as alunas participavam ativamente das aulas, sobretudo quando se tratava dos segredos e detalhes do amor e do sexo. Até hoje, mantenho contato com os estudantes banguenses, sobremaneira com as alunas, minhas meninas apaixonadas, e com as estudantes, minhas garotas enlouquecidas de amor. Que bom, que ainda existem mulheres assim! Loucas e apaixonadas, sedentas e desejosas, famintas e calorosas, brasas quentes em pessoa, fogos de amor e incêndios sexuais ali tão pertinho de nós. Em Bangu, nesses anos ali com elas, foram as aulas mais maravilhosas e gostosas da minha vida. Deus é bonito mesmo. Eu apenas cumpria o meu papel de educador e o meu dever de orientar bem as pessoas no bom caminho da vida. Acho que consegui. Pois até hoje só fiz amigos em Bangu. E as estudantes conseguem ser minhas alunas até agora. Elas ainda hoje me chamam de Professor-Romântico. Elas, cheias de charme, e eu, pleno de categoria. É o que elas falam. Obrigado, Senhor. As mulheres são demais.