sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Os Virgens

Os Virgens 1 Aconteceu em muitas regiões da Terra e em quase todo o processo de história da humanidade até nossos dias atuais, em religiões diversas ou quartéis das Forças Armadas ou Clubes de Futebol e esportes em geral. Eram os Virgens... Nesses ambientes de sexo somente masculino ou feminino ocorriam muitas brigas por vários motivos, discussões inflamadas por diversas causas, porrada pra valer, quebra-quebra geral e pancadaria tal para ninguém botar defeito. Ora, os diretores, gerentes e responsáveis por essas localidades queriam saber a origem desses conflitos generalizados, a guerra que se travava ora entre homens somente ora somente entre mulheres, seus efeitos de braços e dentes quebrados, sangue para todos os lados, torção de joelhos e cotovelos, e a constante intriga entre seus parceiros e companheiros de caminhada. Tentaram de todos os modos descobrir os motivos que determinavam esse combate ora de atletas, ora de soldados ora de religiosos machos e fêmeas. Buscaram opções de relacionamento para ver se melhorava o clima reinante, e nada. Procuraram alternativas psicológicas ou de comportamento, e nada. Definiram estratégias de ações interativas ou de atividades compartilhadas entre si, e nada. Então, alguém de uma determinava diretoria, questionou as escolhas feitas, as abordagens levantadas e o jeito que se estava dando para um problema que parecia simples de resolver. Como eliminar a porrada e a violência entre esses grupos e indivíduos ? Eis que Norma, gerente de voleibol de uma equipe certa, sugeriu: “Ora, minha gente, o problema é sexo. Deixa o sexo rolar entre os machos e as fêmeas, entre os homens e as mulheres, que logo logo as agressões e a pancadarias vão acabar. E foi o que fizeram. Conclusão: o sexo “rolou”, muitos se casaram, outros se tornaram parceiros e parceiras de cama para sempre, mas o mais importante é que a violência acabou. Eles e elas eram Virgens. E finalmente o sexo resolveu o problema deles e delas. E nunca mais a violência imperou nessas entidades religiosas, nas forças do Exército ou nos Times de Futebol. Eles e elas precisavam de sexo. O Sexo é a saúde das pessoas. O Sexo é bom e faz bem à saúde. Que Deus abençoe o sexo, e os homens e mulheres felizes sexualmente. E veio a Paz. 2 A Importância da Sexualidade na vida de pessoas e grupos se reflete quando comunidades esportivas, religiosas, artísticas e militares conseguem se libertar de doenças contagiosas, distúrbios mentais e emocionais, transtornos físicos, biológicos e psicológicos, moléstias de toda sorte e enfermidades variadas, assumindo compromissos sexuais com suas parceiras de cama e companheiras de caminhada. O resultado é uma cabeça boa e positiva, auto-estima elevada, bom-senso nas coisas que faz, equilíbrio comportamental, otimismo no cotidiano, alegria com as pessoas e um sorriso de vez em quando para alegrar o ambiente. Então o trabalho vai bem e a família melhor ainda. As suas relações são interativas e compartilhadas com conteúdo. Como conseqüência da boa sexualidade, uma experiência de estabilidade, segurança e tranqüilidade. Sim, o sexo nos faz bem. Torna-nos pessoas melhores. A Saúde aumenta de qualidade, temos mais dignidade humana e bem-estar social e familiar. Espiritualmente ficamos mais firmes e mais fortes. Sexo é Saúde. 3 A Questão Sexual tem sido nas sociedades modernas e de todos os tempos a interrogação constante que leva a respostas variadas por parte da diversidade de opções que homens e mulheres vêm fazendo em seus ambientes de trabalho e de casa, a partir da tentativa de resolução de seus males sociais, psicológicos e espirituais que atingem multidões buscando resolver por conseguinte seus problemas sentimentais, suas dificuldades de relacionamento e comportamento, seus conflitos internos e externos, e suas contradições na rua ou em contato com parentes, amigos e familiares. Então surge a sexualidade como alternativa de saúde biológica e bem-estar para o corpo e a alma, solucionando contrariedades existenciais, vazios do espírito e adversidades de ordem mental, física e emocional. Assim homens e mulheres se encontram para resolver seus malefícios que só a ordem sexual bem resolvida pode remediar e ajudar a ter uma vida de equilíbrio na cabeça onde os valores da consciência e os princípios morais fundamentam a boa espiritualidade, consequência de uma experiência sexual saudável e agradável. Temos pois que o pau no canal, o ferro no buraco e a bengala na caverna são momentos e situações causadores de créditos sem fim, favores de toda ordem e benefícios cuja bênção e ajuda é oferecida por Deus a todos aqueles e aquelas que se amam, se respeitam e se valorizam mutuamente. Sexo portanto é sinal de saúde. Condição de ordem na sociedade. Fundamento da paz interior. Base da tranqüilidade do espírito e da calma da alma. Fonte de equilíbrio interno. Razão do otimismo de pessoas felizes com sua própria sexualidade. Princípio do bem e da bondade. E ora o sexo efeito positivo do amor se faz a origem do sucesso de populações e prosperidade de comunidades de bem com a vida e em paz com sua consciência. Primeiro, o amor. Depois, o sexo. Isso é humano e divino. Sinônimo de progresso em todos os sentidos. 4 Créditos e débitos encontramos no binômio Virgindade-Sexualidade, refletindo o que de positivo e negativo podemos achar nessa relação aparentemente divergente e discordante. Na Virgindade, uma vida de pureza e sem compromisso pode ser a chave para uma grande expressão de liberdade e saúde individual, de produção de virtudes e afastamento de moléstias. Na boa sexualidade, uma vida de felicidade junto à parceira de cama e companheira de caminhada traduzida em gestos de ótima interatividade e compartilhamento de bons desejos e sentimentos, cooperação mútua nas atividades do dia a dia e colaboração recíproca nas atitudes em casa e no trabalho, em casos de emergência ou necessidade. Nesse relacionamento de princípios diversos e valores variados, algo de bom encontramos em ambos e alguma coisa de ruim também é possível achar. No entanto, devemos respeitar as diferenças e tolerar a diversidade, optando por um caminho de paz e convívio tranqüilo em que preferimos o que de bom e de melhor existe entre si, ignorando distúrbios e transtornos que talvez possam ocorrer nessa aproximação. Vale ressaltar que o caminho da Virgindade pode ser uma alternativa de liberdade individual enquanto que a estrada da Sexualidade indica uma busca por saúde social e bem-estar coletivo. Ambos têm suas qualidades. 5 O Histórico da convergência ou discordância entre a boa sexualidade e a virgindade indica que o amor e seus efeitos sexuais são condição de ordem familiar e social, princípio de equilíbrio mental e emocional, origem de tranqüilidade psicológica e espiritual, base de segurança física e material e fonte de estabilidade financeira e comportamental. Por outro lado, a opção pela virgindade cujos simpatizantes, adeptos e seguidores se encontram nas alternativas religiosas, nas preferências militares, nas definições esportivas e nos determinismos artísticos e musicais, igualmente possui seus créditos humanos e naturais, seus favores políticos e culturais, seus benefícios profissionais e vocacionais, fatores de boa saúde e bem-estar cotidiano, quando a aposta na liberdade provoca uma vida aparentemente de bem com a realidade cotidiana e em paz com sua consciência transcendental. Todavia, creio eu pessoalmente que quando um homem ama, respeita e valoriza uma mulher, e vice-versa, as boas experiências são maiores e melhores do que a alternativa pela virgindade. Sexualmente felizes, satisfeitos e realizados, temos uma vida de paz onde a bondade das atitudes converge com o bem da alma, e o espírito se torna mais bem engrandecido, respeitado e responsabilizado, ordenado e disciplinado, e organizado. A Tendência é de que a boa atividade sexual fundamente uma boa vida de convivência na rua, na família e no trabalho. E Deus é glorificado. 6 A Opção pela castidade tem seus créditos e débitos, vantagens e desvantagens, todavia a alternativa da sexualidade parece ser mais positiva, melhor para a saúde física e mental e emocional, qualificando o nosso lado psicológico e espiritual, carregando de conteúdo alegre e otimista nosso corpo material, nosso organismo espiritual, além de melhorar nossos relacionamentos no dia a dia, trabalhar eficientemente a nossa ordem interior, afastando-nos de distúrbios da mente e de transtornos corporais, obtendo melhorias em nossos trabalhos cortidianos, fazendo-nos somar e crescer com os outros, evoluir na consciência e na liberdade, progredir na inteligência e desenvolver mais nossos talentos e carismas, produzindo assim algo de bom em nossas relações diárias e noturnas, o que nos torna melhores humanamente. Nossas parceiras de cama e companheiras de caminhada nos ajudam a caminhar positivamente nesta vida. E Deus é louvado. 7 Uma boa sexualidade acha-se presente e insistente não só entre os heterossexuais como ainda entre os bi e os homo, os trans e os metro, sapatões e lésbicas, simpatizantes, adeptos e seguidores do bom encaixe sexual, relação que edifica os casais, constrói as boas famílias, além de levar à felicidade completa ou relativa aqueles e aquelas que fazem do desejo que leva ao prazer, do tesão que conduz ao orgasmo, pessoas felizes, de bem com Deus e em paz com a vida, livres para produzir um presente e futuro de saúde e bem-estar, convergindo ou não com as opiniões diferentes e até contrárias da sociedade, concordando ou não com os pontos de vista e visões da realidade diversas até adversas, mobilizadores da conduta das pessoas, articuladores de movimentos sociais e culturais tendo em vista gerar tranqüilidade e paz no convívio humano, o que torna as comunidades locais de bem com todos e cada um, já que o ótimo encaixe sexual dá repouso ao corpo e à alma, descansa o espírito e a consciência, nos direciona a um mundo novo de tradições saudáveis e agradáveis, transformando em sujeitos felizes e de bem com a vida todos os que abraçam sentimentos profundos, respeitando as diferenças entre todas as condições sexuais, produzindo vida e vida em plenitude para os homens e mulheres que tornam o amor e o sexo fundamentos de um espírito tranqüilo e repousante, de uma sociedade racional e sentimental, de um tempo e uma história ricos em espiritualidade, de boas perspectivas psicológicas e emocionais, sociais e familiares. Assim construímos um universo feliz reverenciando os limites da natureza, superando dificuldades e conflitos, transcendendo transtornos e distúrbios, e ultrapassando as fronteiras da violência urbana e rural, e da agressividade de grupos e indivíduos. Deste modo, o Planeta pode ser feliz. 8 A Questão Sexual nos aponta sempre 2 caminhos alternativos onde, de um lado, a sexualidade parece uma opção mais saudável e razoável, embora, por outro lado, a castidade ou a virgindade tenha seus créditos reais, psicológicos e espirituais, o que define relativamente a busca pela lei natural quando um homem e uma mulher convergem sexualmente, ou cada qual opta por uma condição virginal em que sobressaem a saúde dos solteiros, o bem-estar da atividade corporal, os benefícios da escolha por uma vida solitária revelando que a decisão e a postura de consciência de cada um é o mais importante na estrada do cotidiano. Contudo, igualmente a boa sexualidade, o encaixe e a relação a dois ou a três tenham também suas vantagens, que vão desde a constituição de uma família, filhos e netos, até a paz interior e a ordem interna de uma racionalidade interventora para melhor nas situações de vida cotidiana em que sejam necessárias escolhas sem violência, ou transtornos físicos e mentais, ou distúrbios de origem psíquica e social. De tal modo isso ocorre que as 2 estradas são as alternativas melhores quando se procura ser fiel à natureza, seguir seu ponto de vista pessoal, escolher valores e princípios que nos dêem uma ótima orientação no dia a dia. Por conseguinte, escolher a lei natural significa abraçar uma boa sexualidade quando o macho e a fêmea preferem seguir uma natureza e uma condição sexual agradável a Deus. Surge assim uma boa família, um trabalho racional, atividades sensatas, comportamentos equilibrados de ações e atitudes otimistas. Então, a vida tem sentido. 9 Urge ainda entender que a vida humana se constitui de sexualidades diferentes pois a realidade cotidiana pode ser compreendida como um ambiente sexual onde as pessoas do convívio diário e noturno da sociedade se encontram constantemente, mantêm relações e interatividades, compartilham sentimentos, idéias e conteúdos de ética, conhecimento e espiritualidade, refletindo o que todos já sabemos que o dia a dia é sexo, cada qual vive conectado com outros, cada um estabelece contatos e converge ou não com outros indivíduos, concorda ou não com grupos diversos e até adversos, juntando-se e unindo-se em desejos recíprocos e paixões mútuas, que caracterizam a intensa e extensa vivência sexual, capaz de conectar a todos e a cada um, encaixando-se e definindo situações de tesão e orgasmo, o que revela a contínua sexualidade de nossos relacionamentos e atitudes, ações e comportamentos, mostrando-nos que somos fundamentalmente sexualidade, e que essa condição natural e sexual nos faz propriamente seres virgens ou não, sexualistas ou não, dependendo de nossas circunstâncias de vida e trabalho, de família e sociedade, demonstrando-nos outrossim que fomos feitos um para o outro, somos interação, comunhão e participação, e nos movemos em função dessa capacidade de sempre nos encontrar e relacionar, fato que certamente determina a nossa natureza comungante e participante, interativa e compartilhadora, de desejos e sentimentos, de paixões e anseios, de tesões e orgasmos, como já disse acima. Todavia, essas ocorrências sociais e interpessoais, esses intercâmbios sexuais, naturais e culturais, nos querem afirmar que somos naturalmente comunidades de amor e de sexo, e que isso representa substancialmente a vontade de Deus no nosso dia e noite, realidade característica de sujeitos que se integram para produzir uma humanidade livre e feliz, ordeira e pacífica, fraterna e solidária, alegre e otimista, contente e sorridente, justa e equilibrada, sensata e direita, de respeito e responsável. Assim é a nossa vida de cada momento e de todo instante. Somos família. Somos comunidade. Somos encaixe sexual. Somos sexualidades variadas. Esse o sentido da vida. 10 È da natureza humana essa possibilidade de escolher a sua alternativa sexual embora muitas vezes a própria condição natural defina nosso estado de vida seja a virgindade ou a castidade, o casamento ou qualquer opção de sexualidade, refletindo o que somos e não somos nesse mundo globalizado de conexões políticas, participações culturais, emergências econômicas e financeiras, estabilidade ou instabilidade social, tudo determinado pela natureza sexual, seja virgem ou não, sexualista ou não, comprometido ou não, cada qual experimentando em si e nos outros esse contexto de sexualidade que envolve a todos e cada um, tudo convergindo para a boa sexualidade e discordando da violência e agressividade desse universo de tendências positivas e negativas em termos de sexualidade. Assim vivemos, nos movemos e somos. Sempre comungando uns com os outros. Interagindo e compartilhando sentimentos, práticas de vida e saberes saudáveis e agradáveis, de modo a vivermos com segurança e tranquilidade dentro e fora do convívio da sociedade. E assim descobrimos que tudo e todos dependem de sua sexualidade, vivem em função de sua condição natural e sexual. Somos sexualidade, causa de tudo e efeito para todos. Até Deus é sexual.

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