sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Sexês

Sexês A Língua do Sexo È gostoso conversar em Sexês. As garotas adoram. Ficam malucas mesmo. De acordo com os sexólogos, sexualistas e sexologistas de plantão, o Sexês, a língua do sexo, é um discurso semelhante a outro qualquer, todavia com uma linguagem própria e uma técnica específica de abordagem dos problemas e interesses ligados ao amor entre um homem e uma mulher. Como se vê, nada de escandaloso ou de impróprio ou pecaminoso, porém uma alternativa simples e bonita, deliciosa e maravilhosa, de diálogo entre o macho e a fêmea que se amam, se respeitam mutuamente e se valorizam reciprocamente. É a linguagem sexual propriamente dita. Sua técnica não é feita de palavrões ou frases obscenas, nem de atitudes tipicamente hedonistas ou que possam levar à prostituição e corrupção sexual. Nada disso. O Sexês é bastante simples, e se utiliza da conjugação entre a metáfora das palavras e o poder da imaginação de quem faz do amor e do sexo a razão de suas vidas e o sentido de suas existências. Como o inglês, ou o francês, ou o italiano, ou o alemão, ou o português, o Sexês é uma língua própria de quem ama e se ama, faz da relação de amor e sua conseqüente atividade sexual o segredo de sua felicidade e bem-estar, a chave de sua saúde física e mental, material e espiritual. Sem ofender ninguém, palavras como “ferro no buraco”, “bengala na caverna”, “pau no canal” e “canhão no caixote” constituem a beleza sexual do amor entre um homem e uma mulher. Eis a Lei do Encaixe. Pois o sentido da humanidade, ou da natureza humana, resposta de todas as perguntas que fazemos no dia a dia, solução para todos os nossos problemas, conflitos e dificuldades pessoais e sociais, é sem dúvida a sexualidade humana e natural, cuja fonte é o Criador, o Autor da Vida, que tornou entre nós o amor e o sexo como elementos fundamentais para a ordem da sociedade, o equilíbrio das pessoas que convivem cotidianamente, o princípio da harmonia do universo e da unidade da natureza, a causa de nossa alegria e otimismo quando estamos juntos e unidos uns com os outros. Ele, o Deus do Sexo e Senhor do Amor, deu origem no meio de nós ao sentido da vida e razão da existência, base das bases psicológicas e sociais das comunidades humanas, raiz das raízes de todos os relacionamentos e comportamentos políticos e econômicos, sociais e culturais, artísticos e científicos, históricos e filosóficos, morais e religiosos: o amor sexual. Sim, porque a sexualidade humana e natural, criada por Deus, é o sustento das nossas relações diárias e noturnas, na família e no trabalho, na rua e no supermercado, no dia a dia da nossa vida neste mundo real e atual em que vivemos aqui e agora. De fato, como fundamento da vida humana, a natureza sexual, fruto do amor entre o homem e a mulher, deve garantir a ordem social, o equilíbrio das pessoas e o bem-estar da coletividade. Quis assim o Gerador da Existência. Cabe a nós cumprir a ordem da natureza que Ele, o Senhor dos senhores, estabeleceu entre nós. Sem preconceitos. Sem ações supersticiosas. Sem atitudes aparentemente pecaminosas ou escandalosas. Porque Deus é simples. O Amor é belo. E o sexo é gostoso como o perfume que nos envolve e o chocolate que refaz as nossas energias e o feijão com arroz que reativa as nossas forças corporais. Deste modo, a calma invadirá sempre a nossa alma. Viveremos tranqüilos agora e para sempre. A Paz interior mergulhará em nós a cada dia e a cada noite. Nos sentiremos bem. Isso é o que importa. O Resto joga fora na lata do lixo. Fomos feitos para o bem. Para viver bem.

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